2011/10/10

7 casos curiosos de auto-cirurgia

Parece meio estranho, meio Jogos Mortais, mas tem pessoas que acabaram precisando fazer auto-cirúrgias, e sim, alguns casos são impressionantes! Você cortaria seu próprio braço para se salvar mais rápido de um futuro incerto? Pois bem, se ficou curioso, confira o post =].







Jerry Nielsen
Em 1988, a Dra. Jerry Nielsen aceitou um emprego numa das regiões mais inóspitas do planeta: a Antártida. Com temperatura média de 22 graus negativos e isolamento total, Nielsen viu-se numa situação complicada ao descobrir que estava muito doente. Após uma consulta com médicos americanos através de e-mail e vídeo-conferência, ela resolver fazer uma auto-biópsia. Os resultados foram inconclusivos, pois os materiais usados para análise não eram os ideais. Foi então que ela decidiu solicitar um avião militar com suprimentos e medicamentos para que iniciasse seu próprio tratamento. Utilizando o novo suprimento, ela realizou uma segunda biópsia, que confirmou o câncer. Com a ajuda da sua experiente equipe médica, Nielsen, começou a auto-administrar quimioterapia. Em outubro de 1999 ela voltou aos EUA e após algumas cirurgias, mastectomia e complicações, Nielsen conseguiu controlar a doença.
Depois de tanta batalha, a Dra. Nielsen resolveu promover palestras motivacionais e escreveu um livro sobre sua experiência. Mais tarde, o livro foi adaptado para TV, com Susan Sarandon interpretando seu papel.
Amanda Feilding
Feilding sofria de uma doença que a deixava exausta. Durante muitos anos ela procurou por um cirurgião que pudesse realizar uma técnica conhecida como trepanação. Este é um procedimento em que uma pequena porção do crânio é perfurado para permitir um melhor fluxo sanguíneo para o cérebro. Como não encontrava ninguém que pudesse realizar o procedimento, ela decidiu fazer a cirurgia sozinha. Usando uma broca elétrica e óculos escuros para evitar que o sangue caísse nos seus olhos, ela iniciou a intervenção. Primeiro, ela fez uma incisão com um bisturi e, em seguida, começou a perfurar o crânio. Durante toda operação ela perdeu quase um litro de sangue, mas terminou a intervenção muito satisfeita. Segundo ela, ao longo dos quatro anos após a cirurgia, sua vida mudou. Ela notou que começava seus dias com uma sensação de exaltação e relaxamento.
Em 1970, Feilding lançou um documentário e mais tarde lutou no Parlamento Britânico pelo reconhecimento da trepanação como procedimento médico.
Deborah Sampson
Deborah alistou-se no Regimento de Massachusetts com o nome de Robert Shutleff. Como ela era alta e parecia com um homem, não levantou suspeitas. Sua situação só complicou-se quando ela foi ferida em uma das batalhas em West Point. Ela foi levada para um hospital, onde deveria ser medicada, mas fugiu com receio de ter sua identidade desmascarada. Ela operou a si mesma e removeu uma bala de mosquete da sua coxa, usando apenas um canivete e agulha de costura. Quando recuperou-se, Deborah retornou ao regimento da cidade. Mais tarde seria descoberta, pois havia sido ferida em uma outra batalha.
Devido às feridas, a moça recebeu uma pensão militar dos EUA e, mais tarde, o Congresso também concebeu uma pensão para seus herdeiros.
Dr. Evan O’Neill Kane
Dr. Kane queria provar ao mundo que a anestesia geral era dispensável em pequenas cirurgias. Para ganhar credibilidade ele resolveu operar a si próprio, eliminando seu apêndice e usando apenas anestesia local. Durante a intervenção, ele posicionou o espelho sobre seu abdomen e manteve outros três médicos na sala de cirurgia por segurança. Durante o procedimento, ele reclamou apenas de desconfortos mínimos.
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Sampson Parker
Em setembro de 2007 Parker usava uma máquina de debulhar milho, quando ficou com o braço preso. Ele disse que chegou a gritar por ajuda, mas não havia ninguém por perto para ajudá-lo. Por mais de uma hora ele tentou puxar o braço, mas só conseguia prendê-lo cada vez mais. Foi então que ele decidiu cortar seu braço usando um canivete. Parker conta que cortou o braço até ficar apenas no osso e, usando a força do seu próprio peso, quebrou o osso e libertou-se da máquina. Finalmente solto, ele ainda foi buscar ajuda no meio da estrada. Um carro forneceu ajuda e um helicópetero foi chamado para levá-lo a um hospital. Parker passou três semanas internado até voltar para casa.
Enquanto recuperava-se, cerca de 25 vizinhos reuniram-se para finalizar sua colheita de milho.
Aron Ralston
Em 2003, Ralston escalava um cânion nos confins de Utah, quando acabou ficando com seu braço direito preso contra uma rocha de meia tonelada, esmagando-o. Depois de seis dias de tentativas, obviamente, todas sem sucesso, e já sem suprimento de água e comida, ele tomou a decisão de amputar o braço. Usando uma lâmina, ele cortou o tecido do braço e, em seguida, improvisou um torniquete para quebrar os ossos do antebraço. Finalmente liberado, Ralston desceu 12 km até sair do cânion. Mais tarde, ele encontrou com alguns alpinistas que lhe deram comida e água. Aron foi transportado para o Hospital St. Mary´s, onde passou por uma cirurgia.
Algum tempo depois o braço de Ralston foi retirado da rocha e cremado. Ele retornou mais tarde para depositar as cinzas lá.
Ines Ramirez
Ramirez vive na zona rural do Rio Talea, México. Uma localidade com pouco mais de 500 pessoas e apenas um telefone. Em março de 2000, a mulher de 40 anos começou a sentir fortes dores e, esperando que a criança nascesse logo, ela colocou-se em posição e começou a fazer força. À meia-noite, após 12 horas contínuas de dor, Ramírez decidou fazer sua própria cesariana. Ela tomou uma garrafa de álcool e, usando uma faca de 15 centímetros começou a operação. Depois de cortar pele e gordura, ela chegou até o útero, quando tirou o bebê respirando. Segundo ela, o cordão umbilical foi cortado com uma tesoura e, logo em seguida, desmaiou. Quando recuperou a conciência, ela percebeu que suas roupas estavam sujas e o abdomen sangrando, foi então que pediu a seu filho de 6 anos que buscasse ajuda.
Acredita-se que Ramirez seja a única mulher a realizar uma cesariana bem sucedida em si mesma.


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